mostra 6 Brasis
A Mostra 6 Brasis é inspirada nos biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal), das 5 regiões do nosso país, e os aspectos pertinentes a cada um. As obras desta mostra nos levam a refletir sobre as florestas exuberantes e suas explorações predatórias, os rios às áreas secas, das montanhas à ilegalidade corrosiva.
Renascente, 2022, Natal/rn, 8 min
Trailer
Roteiro e Direção: Gustavo Wanderley
Diretor de fotografia e câmera: André Rosa
Performance: Ana Cláudia Viana
Trilha sonora original e técnico de som direto: Dan Cunha
Montagem e finalização: André Rosa
Autora da poesia/ música "RENANSCENTE" em tupi antigo: Meyriane Costa
Tradução da poesia/ música "RENANSCENTE": Meyriane Costa e Romildo Araújo
RENASCENTE reflete nosso desejo de busca por uma atitude menos antropocêntrica e mais destinada à regeneração e ao sentir-se relacional em estado de abertura e em tessitura constante com o meio, com o outro, com o mundo, com a natureza.
RAIZ D'ÁGUA, 2021, BARBACENA/MG, 14 min
Direção, roteiro e coreografia: Iasmim Alice
Direção de arte: Iasmim Alice e Ana Pi Videira
Produção: Luciana Oliver
Assistência de produção: Igor Castro
Orientação de pesquisa: Juliana Mota
Trilha e designer de som: Maria Luíza Anália
Vozes: Fátima Silva, Iasmim Alice, Joana D'arc e Juliana Mota
Imagem, montagem, edição e finalização: Hilreli
Fotografia: Hilreli e Lucas Bertolino
A obra assume caráter de construção coletiva, com trilha sonora elaborada sob cântigos da Banda Dançante do Rosário de Santa Efigênia, de Barbacena/MG e Banda Dançante de Congada e Moçambique de Ibertioga/MG.
Raiz D'água é um vídeo perfomance que soa como um mergulho na negrura da própria história - (auto)biografia e corpo- encruzilhada vivenciado em cena.
Encantada, 2011, Ilha do Algadoal/PA, 1 min
Direção e intérprete-criadora: Vanessa Hassegawa
Produção: Coletivo Las Caboclas
Trilha sonora e edição: Ruy Lessa
Inspirada no universo mítico da oralidade da Amazônia paraense, Encantada é a princesa que habita a ilha de Algodoal. Ao longo do ano ela toma duas formas encantes: a de mulher e a de cobra boiúna. É vista como protetora local e se faz onipresente pregando peças em quem a desacredita ou em aparições nas noites de luar.
Luvemba, 2021, São paulo/sp, 5 min
Direção: Isa Machado
Assistência de direção: Fernanda Coentro
Produção: Maria Clara Laet
Coreografia e elenco: Maria Clara Laet
Trilha Sonora: Govinda - Edward Simon
Composição: Pedro Laet
Captação de Imagens: Isa Machado
Edição: Isa Machado
Idealizado por Maria Clara Laet, a videodança Luvemba é um relato artístico da vivência da morte durante a pandemia da Covid-19 sob a perspectiva do cosmograma bakongo. Mobilizando o tap, elementos da cosmovisão da África Central e o pensamento de filósofos como Tiganá Santana e Bunseki Fu-Kiau, Luvemba é um relato artístico do luto e da convivência com a morte que a pandemia nos impôs. As primeiras ideias e experimentações para este projeto se iniciaram em abril de 2020, quando a coreógrafa e sapateadora perdeu seu avô por complicações advindas da Covid-19. Os quatro estágios pelos quais passamos em nossas existência, segundo o cosmograma bakongo, são Kala (nascimento), Tukula (auge da vida física), Luvemba (morte) e Musoni (auge da vida espiritual). A linha da Kalunga separa o mundo terreno, feito da terra, do mundo espiritual, feito de água. Assim, essa videodança se propõe a fazer o caminho pela noite que a pandemia instaurou no mundo, sem deixar de lado a esperança que o amanhecer traz no final da madrugada.
Passos, 2021, Cabaceiras do Paraguaçu/BA, 2 min
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Direção: Dante Vicenzo
Produção Audiovisual e Distribuição: Dante Vicenzo Filmes
Produção Executiva: Mazurca Produções
Roteiro: Dante Vicenzo e Maju Passos
Performance: Maju Passos
Trilha Sonora Original "Elevation": DropAllien
Direção de Fotografia, Montagem, Colorização e Design Sonoro: Dante Vicenzo
Reconhecer a sua história e conectar-se com a natureza é o que a impulsionou a mudar. Transformar. Ser diferente do que já foi. Caminhando com novos passos.
Rio em fluxo, 2022, SÃO PAULO/SP, 5 min
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Direção: Fernanda Mendes e Otilia Françoso
Coreografia: Otilia Françoso
Co criação e interpretação : Andrea Lago, Beatriz Tomaz, Denise Liguili, Fabiana Midea, Franciane Silveira, Íris Aparecida, Mariane Wegmann, OTilia Françoso, Roberta Leles, Thereza Rollo
Operador de drone e captação de imagem: Otavio Lima
Trilha sonora: Waldo Denuzzo
Voz: Beatriz Tomaz Violão: Ricardo Radik
Direção de fotografia e edição: Valentina Denuzzo e Fernanda Mendes
Inspirado no conto La Llorona do livro Mulheres que correm com os lobos, esta obra expressa, nas águas do rio, aspectos do inconsciente que bloqueiam o sustento da vida criativa.
Maré, 2022, Pernambuco/PE e praia Pernambuco - Guarujá/SP, 3 min
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Direção, intérprete-criadora e edição: Bárbara Monteiro Francesquine
Imagens aéreas - Drone: Alexandre Salomão
Imagens piscina - swimming pool: Livia Sá
Trilha sonora: Ketsa, Midnight ambience
Maré explora a água como fio condutor de experiências, memórias e sentidos, unindo pesquisas do passado e do presente que se confundem e complementam.
Bambolês, corpo e água constroem pequenos diálogos e sutilezas imagéticas que acontecem a partir de diferentes abordagens e perspectivas da artista.
Nos Ares da Serra, 2021, Andradas/MG, 9 min
Concepção artística, criação, performance e direção geral do projeto: Cláudia Millás
Produção executiva e assessoria de imprensa: Bianca Martinelli
Trilha sonora: Anderson Martins e Silva
Montagem e responsável técnico de trabalho em altura: Tadeu de Oliveira
Direção de fotografia e videomaker: João Fábio Matheasi
Apoio: Prefeitura Municipal de Andradas – MG, Bramido do Elefante e NanoCirco
Nos Ares da Serra é uma videodança do projeto artístico multidisciplinar homônimo que propõe a criação a partir da interação do corpo no espaço natural. Desenvolvido pela bailarina e acrobata Cláudia Millás, reúne elementos da dança, circo, técnicas verticais e audiovisuais, que dialogam com o ambiente da Serra de Pau D'álho, localizada na zona rural de Andradas - MG, Brasil. O projeto nasceu do desejo da autora de desenvolver pensamentos/ações ecológicas capazes de se aproximar do público e fomentar a necessidade de cuidado e responsabilidade com o espaço em que vivemos. Seguindo as transformações da natureza, em seu movimento de variação e repetição, procuramos abrir caminhos para percepções mais sutis e a possibilidade de integração com o meio ambiente a partir do sentimento de pertencer a ele.
ABRACAVALA, 2021, Serra da Mantiqueira/SP, 6 min
Direção: Barbara Malavoglia e Bianca Turner
Dança: Barbara Malavoglia
Edição e design de som: Bianca Turner
Fotografia: Azul Serra
Trilha sonora: Oniros
Figurino e Jóias: Claudia Schapira e Chrissie Barban
Abre alas, abre as portas.
Abre, abre, estrada aberta.
Dança livre, bate os cascos, venta a crina, solta as flechas.
Vai cavala, ela é azul.
A batalha é interior.
Ela vem, força de luz. Ela vem, força de amor.